O carnaval já passou e o pierrot não rangou a colombina (pô, Cristina!)
A quarta-feira de cinzas acordou silenciosa. Eu que de ressaca fico mais sensível ao barulho. Não fossem as caras cansadas, nem resquício de carnaval. As avenidas República do Líbano, Hélio Pelegrino e Faria Lima estavam limpas, no asfalto só água da chuva. Quando cheguei à altura das obras do largo da Batata, avistei, ao lado das tábuas de madeira que separam os buracos dos carros, uma latinha de cerveja que ainda pulsava. Logo mais à frente, no restinho de ciclovia da Faria Lima antes de chegar à rua Pedroso de Moraes, três confetes que o vento não conseguia desgrudar do chão.
Saí das grandes avenidas e entrei nas ruelas de Pinheiros. No portão de uma casa, um pandeiro caído e um cachorro latindo um samba sentido.
Pedalei respirando esses pedaços de carnaval, sem clicar. Achei que nenhuma foto (minha, pelo menos) faria jus à força dessas imagens.
2 comentários:
"Que hipocrisia Cristinaaaaa, não destes para mimmmmm, e preferiste prevaricar com o Arlequim", hahahhaha. Adoro meia Dúzia!
Mas seu post tá mais pra Luiz Melodia "Carnaval, carnaval, carnaval
Fico tão triste quando chega o carnaval"
Um beijo de quarta-feira de cinzas cheio de confestes para vc!
ei, quero mais histórias!! =P
bjs
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